Ao mesmo tempo que se aplica numa campanha sistemática e diária de insinuações e suspeitas sobre o candidato António Costa, que ontem até teve honras de primeira página, o "Público" dedica duas páginas da sua edição a um diferendo que mantem com a ERC por causa de um Direito de Resposta, que não cumpriu de acordo com a lei, por mais uma suspeição abusiva , esta verdadeiramente inocente , comparada com as largas dezenas que tem vindo a publicar recentemente para decepção dos seus leitores habituais.
Sem consciência da tabloidização a que se tem vindo a submeter, o jornal pública um Editorial em que se apresenta como paladino da liberdade de imprensa contra as ameaças terriveis a que está sujeito pela acção da ERC e da nova legislação a ser aprovada em breve. A hipócrisia tem limites . O limite para José Manuael Fernades é a desfaçatez, sob a capa de defesa da democracia liberal, como ele diz, e a falta de respeito pelos seus leitores.
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