Sem querer ser por demais crítico, no entanto, tenho observado que as autoras portuguesas de blogs são perfeitas anònimas. Frilosas, elas usam imagens de outras pessoas no lugar das delas e pseudónimos em ingles, é claro. Ou então (e já é clássico), mostram um olho. Ou os lábios. E tudo isso embaixo de muitas camadas de Photoshop, naturalmente, para não serem reconhecidas. Ou então, para serem originais (como todo mundo faz) fotografam-se atrás de uma imensa cámera digital. Pronto, assim não se sabe se é mulher ou mesmo se é homem. Mas por que tanto temor de se mostrar um pouco de si, ò raparigas da pátria anciã ? afinal, mostrar um prenome apenas não incrimina ninguém neste mundo – por mais virtual que seja ele. É frustrante para quem lê um texto de uma destas "blogueiras" medrosas e anònimas. Fica-se a imaginar de qual idade será, ou mesmo se foi homem ou mulher que o escreveu. Porém, nada, tudo é sigilosamente guardado pois se o pai ou a mãe, ou mesmo o marido vir a saber....
Infelizmente as portuguesas são muito arredias, são temerosas demais. Morrem de medo de um dia virem a ser reconhecidas em um blog pelo que pensam e pelo que escrevem. A Idade Média parece até que foi ontem – ou que nela vive-se, em Portugal. Mesmo que tais anónimas escrevam suas sacrossantas tolices do cotidiano. E por que um tal temor, ó Deus de Fátima? julgam-se feias, seria isso? ora, não existe ninguém feio nem feia, tudo é muito relativo. Talvez que as moçoilas portuguesas não se aceitem como são. Tolice. Geralmente, no mundo civilizado quem faz um blog fala um pouco de si, do que faz, do lugar onde vive, não faz tanto mistério assim porque, na realidade, o ser humano nada tem de misterioso. Somos todos simples, de fato. Basta apenas ter o olhar certo e nos veremos sempre tais e quais nós realmente somos. É lamentável esse comportamento das mulheres portuguesas nos blogs. Eu meus amigos as chamamos de "as escondidas de Fátima". Tal comportamento, absolutamente anacrónico, dói-me cá no peito e faz-me pensar em épocas remotas e tristes, em claustros monacais, em decrépticas torres e aldebarãs, em tantos obscurantismos passados...
2 comentários:
****__****
(assim, grande, rasgado, imenso)
e.
Sem querer ser por demais crítico, no entanto, tenho observado que as autoras portuguesas de blogs são perfeitas anònimas. Frilosas, elas usam imagens de outras pessoas no lugar das delas e pseudónimos em ingles, é claro. Ou então (e já é clássico), mostram um olho. Ou os lábios. E tudo isso embaixo de muitas camadas de Photoshop, naturalmente, para não serem reconhecidas. Ou então, para serem originais (como todo mundo faz) fotografam-se atrás de uma imensa cámera digital. Pronto, assim não se sabe se é mulher ou mesmo se é homem. Mas por que tanto temor de se mostrar um pouco de si, ò raparigas da pátria anciã ? afinal, mostrar um prenome apenas não incrimina ninguém neste mundo – por mais virtual que seja ele. É frustrante para quem lê um texto de uma destas "blogueiras" medrosas e anònimas. Fica-se a imaginar de qual idade será, ou mesmo se foi homem ou mulher que o escreveu. Porém, nada, tudo é sigilosamente guardado pois se o pai ou a mãe, ou mesmo o marido vir a saber....
Infelizmente as portuguesas são muito arredias, são temerosas demais. Morrem de medo de um dia virem a ser reconhecidas em um blog pelo que pensam e pelo que escrevem. A Idade Média parece até que foi ontem – ou que nela vive-se, em Portugal. Mesmo que tais anónimas escrevam suas sacrossantas tolices do cotidiano. E por que um tal temor, ó Deus de Fátima? julgam-se feias, seria isso? ora, não existe ninguém feio nem feia, tudo é muito relativo. Talvez que as moçoilas portuguesas não se aceitem como são. Tolice. Geralmente, no mundo civilizado quem faz um blog fala um pouco de si, do que faz, do lugar onde vive, não faz tanto mistério assim porque, na realidade, o ser humano nada tem de misterioso. Somos todos simples, de fato. Basta apenas ter o olhar certo e nos veremos sempre tais e quais nós realmente somos. É lamentável esse comportamento das mulheres portuguesas nos blogs. Eu meus amigos as chamamos de "as escondidas de Fátima". Tal comportamento, absolutamente anacrónico, dói-me cá no peito e faz-me pensar em épocas remotas e tristes, em claustros monacais, em decrépticas torres e aldebarãs, em tantos obscurantismos passados...
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