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Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas estão por isso cada vez mais isolados dentro dos respectivos partidos. No PSD, há quem sublinhe que a actual liderança faz a síntese entre o que de pior tinham Marques Mendes e Luís Filipe Menezes.No CDS-PP, o clima é ainda mais agreste. Após a ruptura de Nobre Guedes e o afastamento cada vez maior de Pires de Lima, Paulo Portas é um líder cada vez mais sozinho. O presidente do CDS-PP terá, pela primeira vez, que enfrentar eleições sem os seus dois principais apoios internos, e há já quem antecipe, que Portas pode não resistir à pressão de notícias sobre processos judiciais que envolvem o CDS. Uma coisa é certa, nos dois partidos é cada vez maior a convicção de que o próximo ano eleitoral será desastroso para a direita em Portugal.
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