Mesmo que a vitória venha ser estreita, podemos dizer, parafraseando Neil Armstrong : uma pequena diferença que faz uma grande diferença para toda a humanidade.
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Se Barak Obama ganhar será, sem dúvida, um momento histórico fantástico. Mesmo que a diferença seja mínima. Para José Pacheco Pereira, essa diferença tem pouco significado sociológico... mas o facto de um candidato que é descendente de afro-americanos, tem um nome muçulmano, nasceu numa família modesta e francamente invulgar pelos motivos que conhecemos, então não é significativo? Não pense que isto é uma análise esquerdista. Eu tenho idade para ser filho do José Pacheco Pereira e já há muito que descobri que o paradigma da Guerra Fria está ultrapassado. Não há esquerda nem direita: há a coragem (o progressismo) e há o medo (conservadorismo). O desafio contemporâneo é o confronto com o medo, como diz Luc Ferry, e o encontro urgente com o humanismo global. Desfazer essa barreira que impede o progresso. Não há guerras preventivas que resolvam seja o que for. A prevenção está a destruir o mundo e a humanidade.
O desafio humanista é perfeitamente ilustrado na figura de Barak Obama. E é este novo paradigma que a humanidade no fundo deseja.
( Claro que estou absolutamente de acordo com a opinião de António Costa quando parafraseia Neil Armstrong)
Ricardo Moura
NO BLOG DO PACHECO PEREIRA ABRUPTO
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