• Pedro Adão e Silva, Regressar à casa de partida [hoje no Expresso]:
- ‘No
início de 2011, o Governo procurava uma solução que garantisse o
financiamento do Estado sem pedido de resgate. O PEC IV era isso mesmo:
Portugal ia aos mercados, mas fazia-o de modo assistido, e como
contrapartida aplicava um conjunto de medidas de austeridade. A solução
era menos má do que o que veio a seguir. Com a assinatura do memorando
de entendimento, a capacidade negocial portuguesa ficou muito
fragilizada e passámos a ser governados por soluções impostas desde
fora, devidamente apoiadas por quem em Portugal com elas sempre sonhou.
(…) Dois anos passados, não deixa de ser paradoxal que regressemos aos mercados em condições próximas das do PEC IV, mas numa situação económica e social bem pior.’

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