segunda-feira, janeiro 07, 2013

VIAGEM À INDOCHINA-6 CAMBODJA-ANGKOR (ANGKOR THOM)










ANGKOR
Amigos!


Tal como eu, já todos ouvimos falar de Angkor, a principal atração turística do Cambodja, considerada, há muito, pela Unesco como Património da Humanidade, uma das grandes maravilhas arquitectónicas do mundo.

Angkor, como já tivemos ocasião de referir, foi destruída pelos tailandeses em 1431 e abandonada, em princípios do Sec.XV, porque foi  também destruído o sofisticado sistema de irrigação que assegurava uma agricultura  florescente que, por sua vez,  permitia o sustento alimentar dos seus habitantes. Embora continuasse a ser um polo de culto religioso, só veio a ser redescoberta para o “mundo” pelos arqueólogos franceses na segunda metade do Sec.XIX quando o Cambodja era já uma colónia ou um protetorado francês. Neste caso, um “dano colateral”  positivo do colonialismo!


<![if !vml]><![endif]>O turismo fortemente organizado no chamado  Parque Arqueológico (a parte mais interessante de Angkor),
recebe anualmente milhões de turistas ,e origina, hoje em dia, receitas muito importantes
para a economia do Cambodja,  mas obriga a uma logística e um controlo relativamente apertado
com entradas relativamente caras e com emissão de bilhetes personalizados (com foto)  e com datas de validade .
Os bilhetes são controlados com uma certa frequência em determinadas áreas do recinto!


.


<![if !vml]><![endif]>Angkor, a majestosa  capital do Império Khmer (802-1432) que se estendia, no Sec XIV, por uma área enorme estimada em cerca de mil quilómetros quadrados . As largas centenas de templos (construídos entre os Sec IX e XIII) que ainda hoje “sobrevivem”, muitos em ruínas,  são um esqueleto sagrado de um centro político, religioso e social ,com uma região urbana que teria, segundo alguns arqueólogos, uma população de perto de 1 milhão de habitantes quando Londres , por ex., nessa altura, não chegaria aos 50.000! religiosidade. Após uma conquista temporária de Angkor em finais do Sec XII, pelos vizinhos Chams, Angkor deixou de ser consagrada aos deuses indús que todavia se mantiveram em segundo plano, e assumiu o Budismo Theravada , que suplantou também do budismo Marahyana que ganhava terreno.

Angkor, Capital do Grande Império Khmer que, recordamos,  englobava regiões que hoje pertencem ao Vietname,  ao Laos e à Tailândia ( a castanho claro no mapa que fotografámos em Phnom Penh).
No cento do “Império” vemos em castanho mais escuro a dimensão actual do Cambodja!






Possivelmente, como eu, também alguns terão confundido Angkor com a Angkor Wat, o principal templo de Angkor , o mais conhecido, cujo perfil se encontra representado na actual  bandeira do Cambodja



Mas Angkor é muito , muito mais que Angkor Wat (ao centro nos mapas seguintes)


Veja-se o Parque Arqueológico à esquerda (400km quadrados) e a área de locais de potencial interesse arqueológico(incluindo o chamado Parque Arqueológico) no mapa da direita (ca. 1.000 km quadrados).






Antes de entrar na apresentação de fotos deste ilustríssimo fotógrafo “à la minuta”, é de bom tom apresentar-vos alguns “sites” para informação complementar e fotos profissionais embora, modéstia à parte, algumas das minhas não me pareçam mal de todo!


e para quem tenha muito interesse e tempo  http://www.theangkorguide.com/

Como tínhamos praticamente só um dia para a  visita, concentrámo-nos nas principais atrações  mas, mesmo assim, conseguimos visitar os mais importantes locais do Parque Arqueológico que necessitaria de, pelo menos, uns cinco dias para ser visitado como merecia!


Saímos de Siem Reap pela manhã em direcção ao Parque Arqueológico. Fotografei um troço do belo canal que contorna o Angkor Wat.


<![if !vml]><![endif]>Passámos pelo Angkor Wat ,que ficou à nossa direita, antes de entrarmos no
Angkor Thom um extenso complexo de construções.







Mas antes de atravessar a Porta Sul do Angkor Thom,

olhando à nossa esquerda fotografámos 









construção piramidal  (foto  à direita, da net) decorada, nas minhas fotos, com monges visitantes que tão bem irão ficar nas fotos de Angkor!



Para evitar alongar-me em grandes considerações, rapinadas da Net e dos guias de viagem, tal como fiz relativamente a este pequeno templo, para cada local chamarei apenas a atenção para um ou outro aspecto e deixo para os “links” a descrição mais detalhada dos locais, destinadas aos leitores eventualmente mais interessados e com mais tempo e pachorra.

Mas eis-nos na entrada sul do Angkor Thom uma ponte ladeada de estátuas  sobre o canal que rodeia o complexo e um extraodinário portal decorado com cabeças de olhares enigmáticos incrustadas  no topo. Um regalo fotográfico!





























<![if !vml]><![endif]>Mas avencemos para o primeiro grande edifício de Angkor Thom

o Bayon


que começou a ser construído nos finais do sec XII e representa uma simbiose de misticismo Hindú e Budista. O templo é caracterizado pelas enormes faces inscritas nas paredes que e pelos magníficos baixos relevos.

Japoneses e cambodjanos continuam os trabalhos arqueológicos no local






à chegada o Bayon parece um monte de ruinas ,mas logo descobrimos os seus encantos











e as faces (de reis ou divindades???) que nos olham por todo o lado








as bailarinas (apsaras) de voluptuosas formas tipicamente hindús








e os magníficos baixos-relevos













e as centenas de turistas incluindo monges budistas que se entreolham com curiosidade






e os monges também rendidos às modernas tecnologias




e jovens monges que olham curiosos a turistada






ou que vão meditando nos contraste da vida





estátuas aladas




e mais faces que nos olham






e mais baixos relevos






o tempo previsto para a visita acabou


saímos do templo para  mais umas fotos














curiosos efeitos fotográficos com monges no passadiço sobre-elevado que conduz ao próximo templo









e os novos monges????





o próximo templo o Baphuon



que não me pareceu muito importante, vim posteriormente a saber que o era,  mas que, do seu topo, permite uma vista muito interessante sobre o parque, e bosques entre os
vários templos











localização do Baphuon no Angkor Thom ( no mapa a seguir à esquerda)






Fotos de um dos andares superiores com vista para o passadiço







Passámos rapidamente pelo Phimeanakas  (parece grego mas é Khmer)










e pelo curioso tanque da área do “desaparecido” Palácio Real








O Terraço do Rei Leproso
explicação da curiosa designação aqui:




a parede interior do terraço




A parede exterior do terraço com belos baixos relevos








Mais para sul mais outro terraço o  Terraço dos Elefantes








com esculturas de cabeças de elefantes onde
os turistas têm de tirar uma foto para mostrar à família e aos amigos (eu estiver lá!!!)






na parede vários relevos incrustados reproduzem os ditos elefantes







Deixámos o Angkor Thom e fomos transportados de autocarro para ver o templo das “raízes” o Ta Prohm





pelo caminho ainda conseguimos fotografar as torres Khleang e o Ta Keo em manutenção










o Ta Prohm, outro paraíso fotográfico, fica para o próximo mail que receberão já a seguir!




e…até já!

JOAQUIM CASTILHO

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