João Salgueiro defende um plano
de emergência para o desemprego. Trata-se de um plano temporário que
pode levar doutores e engenheiros a «construir de rotundas» e a «tratar
das matas» ou a tomar conta de «idosos». Banqueiro entende que há falta
de pessoal em muitas áreas: «Há falta de pessoas para cuidar dos idosos.
Há todos os anos incêndios porque as matas não estão tratadas. É assim
tão complicado pôr as pessoas a tratar das matas?», diz aos microfones
da TSF.
A medida pode parecer polémica, mas não é uma novidade. «Depois da Segunda Guerra Mundial as pessoas fizeram isso. Trabalharam com as mãos». O economista e professor universitário explica que um plano para pôr em prática enquanto o investimento, não cria novos postos de trabalho. Por isso, não rejeita a hipótese dos seus alunos também terem de seguir esse caminho, um caminho que muitos já seguem em Portugal. «Nós temos cá engenheiros e professores de matemática a trabalhar na construção civil. Vieram da Ucrânia. E os portugueses que não conseguirem emprego aqui vão para outros países trabalhar nas condições que lhe oferecerem. Temos de dar um objetivo às pessoas».
E ssutenta a sua tese em Keynes: «O Keynes dizia até 'ponham metade dos desempregados a abrir buracos e a outra metade a tapá-los'. O que interessa é que estejam ocupados».
Na entrevista à rádio, João Salgueiro, que também foi vice-governador do Banco de Portugal, e presidente da Caixa Geral de Depósitos e da Associação Portuguesa de Bancos, critica, no entanto, a forma como o Governo avançou com a ideia de cortar, de forma permanente, quatro mil milhões de euros na despesa do Estado. Na entrevista à TSF, diz que «primeiro era preciso saber que resultados pretendemos. Eu nunca assumiria essa responsabilidade de cortar. Isso faz-se em tempo de guerra. Um processo de reforma não serve só para poupar dinheiro. Em rigor nem é esse o objetivo principal».
A medida pode parecer polémica, mas não é uma novidade. «Depois da Segunda Guerra Mundial as pessoas fizeram isso. Trabalharam com as mãos». O economista e professor universitário explica que um plano para pôr em prática enquanto o investimento, não cria novos postos de trabalho. Por isso, não rejeita a hipótese dos seus alunos também terem de seguir esse caminho, um caminho que muitos já seguem em Portugal. «Nós temos cá engenheiros e professores de matemática a trabalhar na construção civil. Vieram da Ucrânia. E os portugueses que não conseguirem emprego aqui vão para outros países trabalhar nas condições que lhe oferecerem. Temos de dar um objetivo às pessoas».
E ssutenta a sua tese em Keynes: «O Keynes dizia até 'ponham metade dos desempregados a abrir buracos e a outra metade a tapá-los'. O que interessa é que estejam ocupados».
Na entrevista à rádio, João Salgueiro, que também foi vice-governador do Banco de Portugal, e presidente da Caixa Geral de Depósitos e da Associação Portuguesa de Bancos, critica, no entanto, a forma como o Governo avançou com a ideia de cortar, de forma permanente, quatro mil milhões de euros na despesa do Estado. Na entrevista à TSF, diz que «primeiro era preciso saber que resultados pretendemos. Eu nunca assumiria essa responsabilidade de cortar. Isso faz-se em tempo de guerra. Um processo de reforma não serve só para poupar dinheiro. Em rigor nem é esse o objetivo principal».
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