
Os portugueses estão sendo sujeitos a uma nova dose de austeridade para corrigir as consequências da primeira dose. O Gaspar inventou um desvio colossal para poder impor a sua receita de empobrecimento forçado de funcionários públicos e pensionistas, a solução estava prevista nos seus papelinhos muito antes de qualquer pedido de ajuda ou do famoso desvio colossal, a tese estava escrita, só faltava uma ocasião e um primeiro-ministro banana.
Como era de esperar e o Gaspar sabia-o o empobrecimento forçado de uma parte da população e o aumento do IVA só poderia resultar numa descida drástica da reci«eita fiscal. O Gaspar estava a fazer progressos, como já sabia ia falhar na prometida criação de emprego mas em contrapartida já não precisava de menti, inventando desvios colossais. Agora havia mesmo um desvio colossal na receita fiscal que era preciso corrigir fazendo o que o Gaspar já defendia independentemente da crise, destruir o Estado social.
Depois de cortar nos vencimentos e de ter empobrecido os trabalhadores do sector privado com um aumento do IRS é necessário arranjar liquidez para dar aos ricos o que não foi possível dar com o golpe sujo da TSU, e ao mesmo tempo que se fala na destruição do estado social a TSU volta a ser notícia. Os quatro mil milhões vão servir para dar um golpe na TSU e se tal não bastar para criar emprego Passos Coelho já deixou escapar uma segunda solução, reduzir o salário mínimo a que se seguirá certamente a redução de todos os salários.
Essa intenção é mais do que evidente na notícia que alguém encomendou ao CM, que a troika queria cortar os vencimentos dos funcionários em mais 3,5%. É mais do que óbvio que esse corte vai ser generalizado sob a forma de TSU, o golpe que o Gaspar tinha combinado com os seus parceiros de papers no BCE mas que o povo impediu. Como eles acham que o povo português é idiota não vão deixar de o usar como cobaia dos seus projectos fascistas.
Começa a ser evidente que nem o Gaspar, nem a troika estão muito preocupados com a recessão ou o desemprego, o preço que os portugueses estão a pagar ao FMI e aos f.d.p. dos nossos parceiros na UE é servirem de cobaias para teorias económicas que a Alemanha precisa de testar para prosseguir com um euro sobrevalorizado, o desmantelamento de toda e qualquer protecção pautal e a livre circulação de trabalhadores e de capitais para alimentar o IV Reich em recursos humanos financeiros, bem como a livre circulação de mercadorias para comprar os produtos do IV Reich com os marcos disfarçados de euros que a nova Führer nos vai emprestando enquanto estes boys do Estado Alemão vão indo a Bona prestar contas e receber novas instruções.
O excesso de austeridade não está resolvendo nenhum problema, está alimentando a causa do problemas para que depois se possa criar a situação de crise extrema que se pretende testar. O excesso da dívida soberana já não é o resultado do passado, é uma consequência premeditada da política presente.
Do Blog O JUMENTO
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