segunda-feira, abril 14, 2014

O PACÓVIO EM CONFERÊNCIA








 A conferência dos pacóvios

Se Durão Barroso tivesse sido um presidente da Comissão Europeia na linha de um Delors em vez de estar a cobrar a Portugal a ajuda que lhe terá dado, estaria a ser convidado para ir a grandes palcos falar da Europa e do mundo. Mas Durão Barroso não passa de um pacóvio que depois de ter engodado nos lautos jantares ficou com o aspecto ridículo de um talhante gordo por se empaturrar de entremeada.

O país assistiu a uma conferência de pacóvios, a Comissão Europeia pagou o hotel e o almoço, Durão Barroso trouxe alguns comissários mais amigos, o governo mandou uns quantos ministros e lá estiveram dizendo baboseiras a quem ninguém prestou a atenção. A Europa é assim, a Comissão Europeia gasta o dinheiro dos contribuintes com encenações de um Durão Barroso que tudo faz para melhorar a sua péssima imagem nas sondagens, para saber se vale a pena tentar um cargo de presidente.

É quase triste ver um presidente da Comissão Europeia esperar por uma cunha de Passos Coelho no meio de um discurso no congresso do Partido Popular Europeu e depois andar a arrastar-se por Portugal na esperança de os portugueses começarem a ter alguma simpatia por ele. Mete nojo ver alguém que subiu à custa do país vir agora cobrar-nos os favores que não nos fez, fazendo uma autêntica campanha pré-presidencial com recurso ao dinheiro e ao estatuto da Comissão.

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Como se tudo isto não bastasse e talvez para conquistar a simpatia de Passos Coelho lembrou-se de elogiar o fascimo na sua política educativa. Quanto a estas declarações só há um comentário possível, metem nojo. Mete nojo o desconhecimento da história, mete nojo esquecer o analfabetismo, mete nojo ignorar que o acesso aos liceus não era para todos, mete nojo um responsável da Comissão Europeia fazer um elogio ao fascismo.

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Se Durão Barroso quiser isolar dados para elogiar o fascismo vaio ter muito para elogiar, até corre um sério risco de acabar elogiando a aposta científica feita por Joseph Mengele no campo de Auschwitz.

Se Barroso quer alguma retribuição que a vá pedir ao Bush, ao Blair, à Merkel, mas não aos portugueses, as única coisa que os portugueses sentem que devem fazer-lhe é dar um valente pontapé naquelas nádegas gordas e esponjosas.
   
Do Blog O JUMENTO

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