segunda-feira, agosto 18, 2014

DO DIÁRIO DE ANTÓNIO RODRIGUES-15


XIV

Não há
hoje
o peso do silêncio.
O Sol
abre caminhos de ilusão
na névoa espessa da manhã.
Regressam do nada
braços de esperança
novos ramos
visões
que nunca secam
que nunca hão-de secar.
                              

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