

O Jornal de Negócios publicou há poucos dias uma comparação, a partir dos dados do INE, sobre o peso dos vários sectores na economia portuguesa. Medidos pelo contributo para o Valor Acrescentado Bruto total, a história é esta: desde 1995, quando começa o período em estudo, a indústria perdeu e a finança (com o imobiliário) ganhou. Na indústria transformadora, os despedimentos afastaram um terço dos trabalhadores (355 mil). Na construção também decresceu a produção e o emprego, mas o aumento do peso da finança no valor acrescentado compensou esse efeito.


Se olhamos para o emprego, então percebemos bem o que quer dizer um país que se reduziu. Os gráficos (de José Luis Albuquerque, clique para ampliar) demonstram como se reduziu o emprego e como os desempregados estão desprotegidos. A viragem, senhor presidente, continua ainda a ser para baixo, como se diz em bom português.
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