terça-feira, janeiro 06, 2015

O COMENTÁRIO DE UM PULHA, JOSÉ MANUEL FERNANDES

BRILHANTE*

O antigo primeiro-ministro sempre foi assim (há mesmo quem testemunhe discussões na sua adolescência em que já era assim): tem sempre um argumento novo, tem sempre uma desculpa nova, passa sempre ao ataque, não tolera que não se aceite a “sua verdade” mesmo quando a relação desta com a verdade verdadinha é muito, muito longínqua.
Haverá gente capaz de acreditar sempre na verdade do engenheiro, haverá gente capaz de negar sempre mesmo os mais gritantes indícios, haverá gente capaz de jurar sempre pela sua inocência. Não faço parte desse grupo. Não creio que esteja inocente. Não acredito na história da carochinha.
Neste caso, muitos antes de qualquer violação do segredo de justiça, o que nunca faltaram foram indícios, alguns deles deixados de forma impante, quase exibicionista, como se a impunidade estivesse garantida para todo o sempre, como se certas cúpulas amigas da máquina judicial estivessem lá para a eternidade. E se não sei se “falta provar rigorosamente tudo” (mas desconfio que não), essa fanfarronada só reforça o meu desejo, a minha exigência, de que a investigação criminal e a justiça actuem de forma rigorosa e competente.
* A pulhice.

RESPOSTA DE JOSÉ MANUEL FERNANDES, O PULHA, PUBLISHER DO OBSERVADOR; À RESPOSTA DE SÓCRATES À TVI!

POST RAPINADO AO BLOG ASPIRINA B

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